Na estação mais quente do ano, o que não faltam são opções saborosas para nos refrescarmos. Entre elas estão sobremesas e alimentos gelados como sorvetes, picolés, iogurtes, gelatos, paletas mexicanas, gelatinas e tortas geladas.
Considerados “primos” devido a alguns aspectos em comum, o gelato e o sorvete são muitas vezes confundidos entre si. Mas na verdade os dois nasceram em diferentes regiões e possuem características divergentes na composição. Conheça mais sobre os dois!
Sorvete
Na China, a invenção do sorvete data de aproximadamente 2000 anos antes de Cristo, quando a população começou a preparar uma mistura de pasta de arroz e neve, descobrindo um produto semelhante ao que chamamos de raspadinha. No século XIX, com a Revolução Industrial, popularização da eletricidade e, anos depois, das geladeiras, foi possível ampliar em larga escala a produção e armazenamento do sorvete, que chegou ao mundo todo.
Para prolongar a vida útil, ganhou o acréscimo de gordura vegetal hidrogenada (10% a 18% da composição), conservantes, corantes e aromatizantes artificiais, além de incorporação de ar e mais açúcar.
Gelato
Já onde hoje fica a Itália, nobres enviavam serviçais às montanhas, para que transportassem grandes pedras de gelo em pleno verão. Triturados junto a frutas frescas da estação, os blocos deram origem ao gelato. Feito até hoje respeitando as tradições artesanais, o gelato segue sua receita à base de água ou leite.
Possui menor percentual de gordura (de 4% a 6%), menor quantidade de açúcar e conservantes artificiais. Também não conta com incorporação de ar, o que o torna mais cremoso, denso e resistente a temperaturas maiores, possibilitando degustação com mais sabor e adiando o derretimento.
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Os exemplos citados na matéria são de gelatos da Cuor di Crema, gelateria artesanal de método italiano com unidades no Ceará, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Existem muitas gelaterias pelo Brasil e elas são cada vez mais comuns em shoppings, galerias ou lojas de frente de rua.
