Nesta sexta-feira (4), é celebrado o Dia Mundial dos Animais de Rua, uma data que tem como objetivo principal conscientizar a população sobre o abandono de cães e gatos e incentivar a adoção responsável. Embora ainda não reconhecida oficialmente por órgãos internacionais, a iniciativa é amplamente apoiada por organizações de proteção animal em diversos países.
A estimativa global é que existam cerca de 600 milhões de animais de rua no mundo. A maioria deles enfrenta condições severas de sobrevivência, como fome, doenças e exposição a temperaturas extremas.
A história do Dia Mundial dos Animais de Rua
O Dia Mundial dos Animais de Rua foi criado por organizações não-governamentais da Holanda como uma forma de alertar para o número crescente de animais abandonados em áreas urbanas e rurais. Desde então, a data vem ganhando adesão de entidades de proteção animal e da sociedade civil em vários países.
A escolha do dia 4 de abril serve como marco anual para reforçar ações educativas, promover feiras de adoção e incentivar políticas públicas voltadas ao controle populacional de cães e gatos por meio da castração e da vacinação. Não há um motivo simbólico específico para a escolha do dia, estando ligado basicamente ao fato de ser uma data de fácil memorização (4/4).
Guarda responsável
Ao adotar ou adquirir um animal de estimação, o tutor assume um compromisso que vai além do afeto: trata-se de uma responsabilidade legal e ética. A guarda responsável envolve garantir alimentação adequada, cuidados veterinários, ambiente seguro, socialização e atenção contínua durante toda a vida do animal.

Antes de tomar essa decisão, é essencial avaliar aspectos como espaço físico disponível, tempo de dedicação, recursos financeiros e conhecimento sobre o comportamento da espécie e da raça escolhida. A adoção por impulso ou sem preparo pode resultar em novos casos de abandono. Lembre-se sempre que animais não são brinquedos e têm sentimentos.
Como adotar corretamente um animal de rua
Animais de rua podem ser adotados diretamente ou por meio de abrigos e organizações que realizam o resgate e a triagem veterinária. A adoção responsável começa com uma avaliação do estado de saúde do animal, vacinação, vermifugação e, quando possível, castração.
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Interessados devem procurar ONGs locais, centros de zoonoses ou eventos de adoção realizados por prefeituras e instituições parceiras. Também é importante registrar o animal, seja por microchip ou com identificação em coleira, para evitar futuros desaparecimentos.
Além da adoção, ações como a doação de ração e medicamentos, o apoio financeiro a projetos de resgate e o incentivo à esterilização de animais de rua contribuem significativamente para o enfrentamento do problema.