A saúde envolve mais do que apenas aspectos físicos; é essencial considerar também o estado emocional e mental, fundamentais para uma boa qualidade de vida. Um dos pilares que sustentam essa saúde integral é a autoestima.
E, afinal, o que é a autoestima?
Segundo diversos estudos, a avaliação que você faz sobre si é o que constitui a autoestima. Assim, ela se baseia em princípios, valores, reconhecimento das habilidades pessoais e defeitos.
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De acordo com a plataforma Zenklub, especializada em saúde mental, existem alguns “sintomas” que podem indicar a baixa autoestima, como autocrítica constante, sensação de inadequação, medo de dizer não, problemas para aceitar reprovações ou críticas, necessidade de validação externa e receio de ser deslocado de um grupo.
Por outro lado, um indivíduo com uma boa autoestima é mais positivo, desfruta de relações sociais mais saudáveis, estabelece vínculos seguros e duradouros, e aprende com os próprios erros, ocasionando em boa saúde mental e emocional.
Alta autoestima sempre!
Atualmente, uma grande parte da população enfrenta desafios relacionados à baixa autoestima. Um estudo global chamado What Women Want (O Que as Mulheres Querem), realizado pelo Kantar, revela que 13% das mulheres e 9% dos homens se classificam como tendo baixa autoestima. Esse dado reforça a necessidade de discutirmos o tema, já que a autoimagem feminina tende a ser mais negativa que a masculina.
Para Karla Maciel, nutricionista da Jasmine, abordar o assunto é também fundamental para promover a saúde integral do indivíduo. “Uma jornada equilibrada deve respeitar o estilo de vida de cada pessoa, mas levando em conta a prática de atividades físicas, o tipo de alimentação, a qualidade do sono e o autoconhecimento, relacionado à autoestima, como fatores determinantes para a construção de uma saúde fortalecida em todos os sentidos”, destaca.
10 dicas de ouro
Para uma rotina mais leve, com corpo e mente em harmonia, busque exercitas esses 10 hábitos. São dicas da nutricionista e da plataforma Zenklub.
Preze por uma alimentação nutritiva: isto é, com boa variedade de frutas, verduras, legumes, grãos e sementes;
Inclua vitaminas do complexo B nas refeições: destacam-se B6 (piridoxina) e B9 (ácido fólico), as quais participam na produção de dopamina. Essas vitaminas podem ser encontradas em oleaginosas, arroz integral, aveia, quinoa, carnes em geral, peixes gordurosos, ovos, espinafre, leguminosas, leite e derivados;
Acrescente a gordura insaturada (ômega-3) em seus pratos: conhecidas como “gordura do bem”, elevam o colesterol considerado bom (HDL) e diminuem o considerado ruim (LDL). É encontrada em alimentos como chia, linhaça, abacate, oleaginosas, azeite de oliva e peixes gordurosos;
Atenção aos minerais: tanto a deficiência como o excesso de cobre podem afetar o funcionamento do cérebro. Assim, inclua carnes em geral, oleaginosas e leguminosas como feijão, grão-de-bico, ervilha e lentilha em seu cotidiano;
Evite os excessos de açúcares e gorduras, optando por alimentos naturais e minimamente processados: isto é, sem a lupa frontal nas embalagens que indicam os ingredientes considerados prejudiciais à saúde, como sódio, açúcares e gordura saturada;
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Evite comparações: cada indivíduo é único e deve respeitar sua própria jornada, limites e necessidades;
Aprenda a estabelecer limites: muitas pessoas enfrentam dificuldades para dizer não, o que pode acarretar sérios prejuízos emocionais. Se possível, busque a orientação de um psicólogo para apoiá-lo nessa tarefa;
Reconheça as próprias qualidades: lembre-se de celebrar suas conquistas pessoais e admirar sua evolução;
Ao começar um novo hábito, não exija perfeição: é normal o cérebro levar um determinado tempo (em média 21 dias) para adquirir um novo hábito. Assim, tenha paciência com o seu processo;
Invista em autoconhecimento: e, não deixe de lado a prática de exercícios físicos e as atividades de lazer. Separe um tempo para fazer aquilo que lhe faz bem.