(ANSA) – A edição 2024 do Carnaval de Veneza, que será realizada entre 27 de janeiro e 13 de fevereiro em toda a área metropolitana da cidade no norte da Itália, será dedicada ao explorador e mercador Marco Polo, cuja morte completa 700 anos.
A homenagem foi apresentada na quarta-feira (10) durante evento no Ca’ Farsetti, sede do município lagunar.
“Estamos realizando uma jornada incrível porque ela realmente foi e será para todos nós. Enfrentaremos o percurso de um jovem Marco Polo, que antes de partir sonha, vê, tem medos de um menino e interpreta esta viagem com a imaginação de um homem da Idade Média”, explicou o diretor artístico, Massimo Checchetto.
Abertura oficial do Carnaval de Veneza
As celebrações terão início oficialmente no dia 28 de janeiro, um domingo, com a procissão aquática de embarcações tradicionais, lideradas pela “Pantegana”, barco em formato de ratazana considerado um dos símbolos do Carnaval de Veneza.
Na sequência, os remadores fantasiados se reunirão em Punta della Dogana e chegarão à área de Rialto, onde uma coreografia de cores envolverá a ponte, antes de uma grande festa em Erbaria.
O “Carnival Street Show” será um dos protagonistas do evento e contará com os melhores artistas do cenário internacional nas áreas de música, circo e teatro: ao todo estarão envolvidos 200 artistas, num total de mais de mil espetáculos.
Além disso, haverá a tradicional seleção das “12 Marias” e as festas e espetáculos no Arsenale, que neste ano foram intitulados “Terra Incógnita”.
“Queremos que o Carnaval seja um momento de alegria, até para as crianças. Por isso pensamos nas periferias, que há muitos anos não são valorizadas. Há uma atenção a todos os cidadãos metropolitanos, com a valorização do associativismo e de todos aqueles que nele acreditam”, concluiu o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro.
Homenagens a Marco Polo
O ano de 2024 marca o aniversário de 700 anos da morte de Marco Polo, e a cidade de Veneza está se preparando para realizar uma série de homenagens ao veneziano, falecido em 8 de janeiro de 1324.
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O explorador é reconhecido por ter escrito “o primeiro relato confiável e completo do Oriente” e também por ter sido protagonista da “primeira contribuição para o entendimento mútuo” entre os continentes asiático e europeu. (ANSA).